CRASH
Sara Franco® Galeria Bernardo Marques
Sara Franco® Galeria Bernardo Marques
Rua D.Pedro V, 81 Lisboa
inaugura a 7 de Maio pelas 19h00
Sara Franco
Colisão entre a Arte Urbana e a Tela
Colisão entre a Arte Urbana e a Tela
Sara Franco pinta como age na vida real, de forma impulsiva. Uma necessidade premente de expulsar a criatividade que fermenta no seu interior, transformando a tela num palco experimental. A cidade e todo o ambiente urbano a ela associado é uma grande fonte de inspiração para a artista. A sua arte não é consciente, flui naturalmente e faz parte da sua essência. Todas as suas obras estão interligadas com as suas vivências, com a relação que tem com a urbe e com a forma como vai captando o seu dia a dia através do ruído e da publicidade em redor, usando toda a simbologia da cidade, como os candeeiros, a rua, o ambiente, fachadas de azulejos e de prédios. Num permanente "work in progress" a artista vagueia nas ruas pensando em todo o material ao qual poderá recorrer para desenvolver mais um trabalho. Passa e rasga cartazes da parede pensando na obra seguinte, num intuitivo processo de criação revelador da sua espontaneidade. Trata-se de uma colisão entre a arte urbana e a tela, como se de um quadro emergisse Lisboa. Nos seus trabalhos conseguimos sentir a raiva, a emoção, o rock, o cinema, num explodir de algo em expressões máximas de sensações contidas que se transformam em fortes imagens provenientes do seu inconsciente artístico.
A ilustração também faz parte do seu portfólio, mas é na pintura que encontra o êxtase, dada a relação mais imediata com as telas. Inicialmente a artista sentia-se presa aos materiais e à definição da forma, mas descobriu novas potencialidades no spray que utiliza com regularidade. Fazendo da pintura um laboratório de materiais não fica estanque numa determinada técnica e pinta por cima das telas, acabando por criar relevos e fundos, bem como novas formas. Neste frenesi de materiais e técnicas vai explorando o gesso acrílico, tinta acrílica, lixo e cartões como se reflectisse o lixo urbano na tela.
São obras portadoras de tensão no seu interior e são infindáveis as referências que conseguimos encontrar, num divagar entre a arte pop, o dada e a colagem. Adicionamos um pouco de expressionismo e figurativismo e desvendamos uma mistura entre Raushenberg, Basquiat e Pollock.
Sara Franco sempre viveu no seio da arte, os pais eram pintores e a partir daí tudo fluiu como consequência natural. Formou-se em pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa e desde cedo que o desenho e a pintura começaram a fazer parte do seu mundo e foi através das áreas de ilustração e design que começou a desenvolver diversas técnicas.
Se a sua arte fosse música seria rock, um rock frenético, impulsivo e contagiante que nos faz dançar ao som da sua sofreguidão expressiva.
A ilustração também faz parte do seu portfólio, mas é na pintura que encontra o êxtase, dada a relação mais imediata com as telas. Inicialmente a artista sentia-se presa aos materiais e à definição da forma, mas descobriu novas potencialidades no spray que utiliza com regularidade. Fazendo da pintura um laboratório de materiais não fica estanque numa determinada técnica e pinta por cima das telas, acabando por criar relevos e fundos, bem como novas formas. Neste frenesi de materiais e técnicas vai explorando o gesso acrílico, tinta acrílica, lixo e cartões como se reflectisse o lixo urbano na tela.
São obras portadoras de tensão no seu interior e são infindáveis as referências que conseguimos encontrar, num divagar entre a arte pop, o dada e a colagem. Adicionamos um pouco de expressionismo e figurativismo e desvendamos uma mistura entre Raushenberg, Basquiat e Pollock.
Sara Franco sempre viveu no seio da arte, os pais eram pintores e a partir daí tudo fluiu como consequência natural. Formou-se em pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa e desde cedo que o desenho e a pintura começaram a fazer parte do seu mundo e foi através das áreas de ilustração e design que começou a desenvolver diversas técnicas.
Se a sua arte fosse música seria rock, um rock frenético, impulsivo e contagiante que nos faz dançar ao som da sua sofreguidão expressiva.
1 comment:
Ver a tua exposição deu-me vontade de arranjar um espaço para pintar.
O teu trabalho está cada vez mais forte!
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